domingo, 20 de julho de 2014

KPI - Caixa de Ferramentas, Parte I de VI

Sobre a importância em Geral do uso de um sistema de KPI já relatei no passado.

Em qualquer caixa de ferramentas, ou gaveteiro de cozinha, consta uma determinada quantidade de utensílios, aguardando a aplicação no casa adequado. Algumas ferramentas usamos com uma frequência maior, outras raramente. Mas independentemente da frequência, cada uma serve para um determinado propósito.
Sou um grande fã ( ou usuário ) da filosofia que a gestão se baseia em 5 pilares:
·       Definir objetivos ( não é tão fácil quanto a gente imagina; particularmente uso sempre a regra SMART – também já divulguei uma explicação á respeito )
·       Controlar ( para isso precisamos um sistema de medição – nada melhor do que os KPI )
·       Desenvolver pessoas
·       Organizar as tarefas ( por exemplo através da Matriz de Eisenhower ) e , acima de tudo
·       Tomar Decisões

Não entendo KPI como assunto de Colecionador, ou seja: colecionar a maior quantidade possível de Ferramentas e expor na caixa para todo mundo ver ) e sim como ferramentas uteis no nosso dia a dia de negócio para alcançar os objetivos necessários.
Há espaço para o tal de MacGyver, que transforma até chiclete em arma nuclear haja a necessidade e reagir a escassez de recursos adequados, mas de tal forma sempre ficaremos na “reação” e “improvisação”, nada que devemos ter como foco no mundo de trabalho.

Não há uma só ferramenta universal, cada caso é um caso, portanto devemos ter dentro da nossa “bagagem” uma caixinha com algumas ferramentas bem afiadas.

No caso dos KPI, vamos desenhar do macro para o micro – ou seja: do quadro geral para o detalhe que nós levará a definir a quantidade necessária e o tipo de cada das ferramentas.

Independendo do ramo da atuação da empresa, do porte, do segmento e da organização, há no mínimo 6 áreas que queremos uma medição constante do desempenho ( neste contexto entenda desempenho como comparação da situação desejada ou necessária com a situação atual real.

Sempre tive excelentes resultados focando em 6 áreas ( não significa que não há mais, mas isto depende as vezes também das prioridades ).

1.      Performance Financeira
2.     Entendimento dos nossos Clientes
3.     Performance do Mercado e das atividades de Marketing
4.     Performance operacional
5.     Indicadores sobre o desempenho dos nossos funcionários e assuntos relacionados
6.     Sustentabilidade social e ambiental da nossa empresa

Com essas categorias, temos como abrangência toda parte externa e interna do nosso negócio – da nossa empresa.
Dependendo da hierarquia, usamos ou mais ou menos ferramentas para medir os devidos desempenhos.

O Gestor, seja ele de uma área ou da empresa como toda, sem dúvida deve ter conhecimento de uma gama de Indicadores das 6 áreas mencionadas e controlar o desempenho frequentemente, alguns por turno, outros por dia, semana, mês etc.
A forma desse controle pode e deve variar, particularmente usei um só chamado Dashboard, compartilhado diariamente na reunião matinal, com os Indicadores mais prioritários ( faturamento, entrega, estoques, acidentes, absenteísmo etc. ) com a finalidade de obter uma imagem da situação e para tomar decisões.
Extraindo dai, a confecção de planos de ação e o acompanhamento semanal ou quinzenal.
No post de hoje, irei citar 18 indicadores da categoria FINANCEIRA e posteriormente explicar 1 por 1.

1. Net Profit
2. Net Profit Margin
3. Gross Profit Margin
4. Operating Profit Margin
5. EBITDA
6. Revenue Growth Rate
7. Total Shareholder Return (TSR)
8. Economic Value Added (EVA)
9. Return on Investment (ROI)
10. Return on Capital Employed (ROCE)
11. Return on Assets (ROA)
12. Return on Equity (ROE)
13. Debt-to-Equity (D/E) Ratio
14. Cash Conversion Cycle (CCC)
15. Working Capital Ratio
16. Operating Expense Ratio (OER)
17. CAPEX to Sales Ratio
18. Price Earnings Ratio (P/E Ratio)


Até 25/7, completarei as categorias 2 á 6.

Feedback........ Todos já ouviram, todos sabem como dar Feedback...... Sabem mesmo ????





Dar feedback é fundamental para melhorar o desempenho de todos na empresa. É também uma forma eficaz de aumentar o interesse e a produtividade de seus colaboradores. Em sua coluna no site Inc., a colunista Margaret Heffernan listou sete dicas valiosas para você aplicar em seu dia a dia. Saiba quais são:
1. O feedback deve ser imediato
Aprenda uma lição com os jogos de vídeo game: conforme joga, a pessoa recebe feedback instantâneo. O seu retorno deve ser dado sempre que possível. Se alguém fez algo criativo em uma reunião, elogie-o publicamente. Isso fará com que o estímulo seja ainda mais marcante.
2. Lembre-se do que seus funcionários fizeram de bom
Não espere por avaliações periódicas de desempenho. Pense em seus colaboradores e pergunte a si mesmo: “O que eles fizeram recentemente que é digno de elogios?” Depois, mande um e-mail ou ligue para eles. Faça disso um hábito.
3. Seja específico
Ouvir a frase “você está fazendo um ótimo trabalho” é legal, mas não tão efetivo, pois não expõe exatamente qual parte do trabalho está sendo bem feita. Por isso, descreva especificamente o que foi digno ou não de elogios. Esse tipo de feedback mostra que o gestor realmente presta atenção no trabalho da sua equipe.
4. Faça recomendações positivas
Na hora de expor os aspectos negativos de um funcionário, não se esqueça de falar o que pode ser feito para melhorar o desempenho. Um feedback negativo sem nenhuma recomendação provoca raiva e frustração, além de desmotivar um funcionário que muitas vezes só precisa de orientação. Na hora de fazer uma crítica, não se esqueça de fazê-la reservadamente: ninguém gosta de ser exposto em público.
5. Só dê feedback de assuntos que realmente importam
Toda avaliação deve dizer respeito à melhoria do trabalho, e apenas a isso. Portanto, comentários sobre cabelos, roupas e perda (ou ganho) de peso não são apropriados para um ambiente profissional.
6. Cuidado com as comparações
Comparações com desempenhos anteriores (“Nossa, você está cada vez melhor nisso!”) ou com concorrentes (“Eles nunca vão ser como nós”) são muito apropriadas. Mas nunca compare um funcionário com outra pessoa da mesma empresa – isso só traz fofoca.
7. Faça seu funcionário confiar em você
Sem feedback, as pessoas se sentem invisíveis. Elas podem pensar que seu gestor simplesmente não liga para o seu trabalho. No entanto, quando as dicas acima são colocadas em prática, o funcionário passa a confiar mais no seu gestor, o que também contribui para um desempenho mais satisfatório.

Vê o artigo na fonte:
http://colunas.revistapegn.globo.com/extrememakeover/2012/05/18/7-dicas-para-dar-feedback-a-seus-funcionarios/