Sobre a importância em Geral do uso de um sistema de KPI já relatei no
passado.
Em qualquer caixa de ferramentas, ou gaveteiro de cozinha, consta uma
determinada quantidade de utensílios, aguardando a aplicação no casa adequado.
Algumas ferramentas usamos com uma frequência maior, outras raramente. Mas
independentemente da frequência, cada uma serve para um determinado propósito.
Sou um grande fã ( ou usuário ) da filosofia que a gestão se baseia em 5
pilares:
· Definir
objetivos ( não é tão fácil quanto a gente imagina; particularmente uso sempre
a regra SMART – também já divulguei uma explicação á respeito )
· Controlar (
para isso precisamos um sistema de medição – nada melhor do que os KPI )
· Desenvolver
pessoas
· Organizar as
tarefas ( por exemplo através da Matriz de Eisenhower ) e , acima de tudo
· Tomar Decisões
Não entendo KPI como assunto de Colecionador, ou seja: colecionar a
maior quantidade possível de Ferramentas e expor na caixa para todo mundo ver )
e sim como ferramentas uteis no nosso dia a dia de negócio para alcançar os
objetivos necessários.
Há espaço para o tal de MacGyver, que transforma até chiclete em arma
nuclear haja a necessidade e reagir a escassez de recursos adequados, mas de
tal forma sempre ficaremos na “reação” e “improvisação”, nada que devemos ter
como foco no mundo de trabalho.
Não há uma só ferramenta universal, cada caso é um caso, portanto
devemos ter dentro da nossa “bagagem” uma caixinha com algumas ferramentas bem
afiadas.
No caso dos KPI, vamos desenhar do macro para o micro – ou seja: do
quadro geral para o detalhe que nós levará a definir a quantidade necessária e
o tipo de cada das ferramentas.
Independendo do ramo da atuação da empresa, do porte, do segmento e da
organização, há no mínimo 6 áreas que queremos uma medição constante do
desempenho ( neste contexto entenda desempenho como comparação da situação
desejada ou necessária com a situação atual real.
Sempre tive excelentes resultados focando em 6 áreas ( não significa que
não há mais, mas isto depende as vezes também das prioridades ).
1. Performance
Financeira
2. Entendimento
dos nossos Clientes
3. Performance do
Mercado e das atividades de Marketing
4. Performance
operacional
5. Indicadores
sobre o desempenho dos nossos funcionários e assuntos relacionados
6. Sustentabilidade
social e ambiental da nossa empresa
Com essas categorias, temos como abrangência toda parte externa e
interna do nosso negócio – da nossa empresa.
Dependendo da hierarquia, usamos ou mais ou menos ferramentas para medir
os devidos desempenhos.
O Gestor, seja ele de uma área ou da empresa como toda, sem dúvida deve
ter conhecimento de uma gama de Indicadores das 6 áreas mencionadas e controlar
o desempenho frequentemente, alguns por turno, outros por dia, semana, mês etc.
A forma desse controle pode e deve variar, particularmente usei um só
chamado Dashboard, compartilhado diariamente na reunião matinal, com os
Indicadores mais prioritários ( faturamento, entrega, estoques, acidentes,
absenteísmo etc. ) com a finalidade de obter uma imagem da situação e para
tomar decisões.
Extraindo dai, a confecção de planos de ação e o acompanhamento semanal
ou quinzenal.
No post de hoje, irei citar 18 indicadores da categoria FINANCEIRA e
posteriormente explicar 1 por 1.
1. Net Profit
2. Net Profit Margin
3. Gross Profit Margin
4. Operating Profit Margin
5. EBITDA
6. Revenue Growth Rate
7. Total Shareholder Return (TSR)
8. Economic Value Added (EVA)
9. Return on Investment (ROI)
10. Return on Capital Employed (ROCE)
11. Return on Assets (ROA)
12. Return on Equity (ROE)
13. Debt-to-Equity (D/E) Ratio
14. Cash Conversion Cycle (CCC)
15. Working Capital Ratio
16. Operating Expense Ratio (OER)
17. CAPEX to Sales Ratio
18. Price Earnings Ratio (P/E Ratio)
Até 25/7, completarei as categorias 2 á 6.