segunda-feira, 28 de julho de 2014

Poka - Yoke....... Muitos ouviram de dizer, poucos sabem como fazer......

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mhofrichter@terra.com.br
Segundo Shingo (1996, p.55), inspeção sucessiva, auto-inspeção e inspeção da fonte podem ser todas alcançadas através do uso de métodos Poka-yoke. O Poka-yoke possibilita a inspeção 100% através de controle físico ou mecânico. Quanto às funções de regulagem do Poka-yoke há duas maneiras onde ele pode ser usado para corrigir erros:
  • Método de Controle: Quando o Poka-yoke é ativado, a máquina ou linha de processamento pára, de forma que o problema possa ser corrigido.
  • Método de advertência: Quando o Poka-yoke é ativado um alarme soa ou uma luz sinaliza, visando alertar o trabalhador.
O Poka-yoke de controle é o dispositivo corretivo mais poderoso, porque paralisa o processo até que a condição causadora do defeito tenha sido corrigida. O Poka-yoke de advertência permite que o processo que está gerando o defeito continue, caso os trabalhadores não atendam ao aviso. A freqüência com que ocorrem os defeitos e o fato deles poderem ou não ser corrigidos, uma vez que tenham ocorrido, irá influenciar na escolha entre esses dois métodos. Defeitos mais freqüentes ou impossíveis de serem corrigidos exigem um Poka-yoke de controle, enquanto que se a freqüência de defeitos é baixa e o defeito é possível de ser corrigido é preferível um Poka-yoke de advertência. O Poka-yoke de controle é o mais eficiente na maioria dos casos.

Funções determinantes do Poka-Yoke


Segundo Shingo (op. cit.) há três tipos de Poka-yoke de controle:
  • Método de contato: Identifica os defeitos em virtude da existência ou não de contato entre o dispositivo e alguma característica ligada à forma ou dimensão do produto.
  • Método de conjunto: Determina se um dado número de atividades previstas são executadas.
  • Método de etapas: Determina se são seguidos os estágios ou operações estabelecidas por um dado procedimento.

 Escolha de um método Poka-Yoke

Shingo (op. cit.) afirma que o dispositivo Poka-yoke em si não é um sistema de inspeção, mas um método de detectar defeitos ou erros que pode ser usado para satisfazer uma determinada função de inspeção. A inspeção é o objetivo, enquanto o Poka-Yoke é simplesmente o método. Por exemplo, um gabarito que rejeita uma peça processada incorretamente é um Poka-Yoke que desempenha a função de inspeção sucessiva. Se a inspeção sucessiva, aquela que detecta defeitos depois que eles ocorrem, não é a maneira mais eficaz de eliminar os defeitos naquele processo específico, um outro sistema deve ser usado.
Portanto, o primeiro passo na escolha e adoção de métodos de controle de qualidade efetivos é identificar o sistema de inspeção que melhor satisfaz as necessidades de determinado processo. O passo seguinte é identificar um método de Poka-Yoke (controle ou freqüência) que seja capaz de satisfazer a inspeção desejada. Somente depois de definido o método apropriado, deve-se considerar qual o tipo do dispositivo Poka-Yoke (contato, controle ou etapas).

domingo, 27 de julho de 2014

KANBAN - um jogo computadorizado para você treinar a sua Equipe


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Markus Hofrichter

sábado, 26 de julho de 2014

Balanced scorecard

Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio.passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.
Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:
  • financeira;
  • clientes;
  • processos internos;
  • aprendizado e crescimento.
É um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para organizações, onde o administrador de empresas deve definir e implementar (através de um Sistema de informação de gestão, por exemplo) variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo.
BSC (Balanced Scorecard) é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho, ou ainda para Campos (1998), Cenário Balanceado. O termo “Indicadores Balanceados” se dá ao fato da escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque o somatório destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, conseqüentemente criando valor futuro.
Segundo Kaplan e Norton (1997, p. 25), o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.
Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.
Desde que foi criado, o BSC vem sendo utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro e foi escolhido pela renomada revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos.O Balanced Scorecard
O seu surgimento está relacionado com as limitações dos sistemas tradicionais de avaliação de desempenho, o que não deixa de ser um dos problemas do planejamento estratégico, uma importante ferramenta de gestão estratégica.
O BSC motiva melhorias não incrementais em áreas críticas, tais como desenvolvimento de produtos, processos, clientes e mercados.
O início dos estudos que deram origem ao BSC remonta à década de 90, quando o Instituto Nolan Norton, ligado à KPMG (hoje chamada Bearing Point), patrocinou um estudo de um ano de duração com doze empresas cuja motivação se baseava na crença de que os métodos existentes de avaliação do desempenho empresarial baseados nos indicadores contábeis e financeiros prejudicavam a capacidade das empresas de criar valor econômico.
O BSC organiza-se em torno de quatro perspectivas: financeira, do cliente, interna e de inovação e aprendizagem. O nome Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos; entre medidas financeiras e não-financeiras; entre indicadores de tendência e ocorrências; entre perspectiva interna e externa do desempenho.
As experiências de aplicação do BSC revelam que executivos arrojados utilizam o BSC não apenas como um instrumento de medida do desempenho organizacional, mas também como ferramenta de gestão, sendo também utilizado para estabelecer metas individuais e de equipes, remuneração, alocação de recursos, planejamento, orçamentofeedback e aprendizagem estratégica.
O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestão sob a qual orbita um novo modelo organizacional chamado de Organização Orientada para a Estratégia. Nessas organizações, o BSC é utilizado para alinhar as unidades de negócio, as unidades de serviço compartilhado, as equipes e os indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da empresa.

Definição do BSC

Kaplan & Norton definiram inicialmente o BSC como um sistema de mensuração do desempenho e posteriormente, como um sistema de gestão estratégica.
O BSC também é classificado como um sistema de suporte à decisão, pois pretende reunir os elementos-chave para poder acompanhar o cumprimento da estratégia. Esta definição recebe críticas, pois ele abrange mais do que a tomada de decisão, focando também a comunicação da estratégia e o feedback de seu cumprimento.
O BSC é um sistema que materializa a visão e o crescimento. Tais medidas devem ser interligadas para comunicar um pequeno número de temas estratégicos amplos, como o crescimento da empresa, a redução de riscos ou o aumento de produtividade.

Objetivos do BSC

O principal objetivo do BSC é o alinhamento do planejamento estratégico com as ações operacionais da empresa. Esse objetivo é alcançado pelas seguintes ações:
  • Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia - É frequente as organizações possuírem uma visão e estratégias que não são devidamente esclarecidas e discutidas. A clarificação e tradução da visão estratégica, pelos membros da organização, facilita o seu sucesso. Definindo o mapa estratégico através de uma sequência de relações de causa e efeito entre resultados e vetores de desempenho, o Balanced Scoredcard ajuda a esclarecer as ações a empreender. Este método também contribui para a criação de consensos, entre os gestores, da visão e estratégia da organização.
  • Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas - Comunicar e interligar objectivos e indicadores estratégicos - o comprometimento dos colaboradores com a organização só existe quando as metas que visam obter se encontram alinhadas com os objectivos e expectativas dos gestores. Se o sucesso da organização depende dos objectivos estratégicos da organização serem atingidos, tal meta só se afigura possível quando os colaboradores os conhecem e reconhecem como seus. O colaborador esforçar-se-á na mesma medida e proporção em que conhecer as intenções estratégicas da empresa e se rever nelas. A estratégia de comunicação poderá sustentar-se no próprio canal interno de comunicação, a intranet, newsletters, por ex.
  • Planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas - os gestores devem identificar metas desafiantes para os seus funcionários, definir processos internos, planejar o desempenho financeiro e o crescimento. A definição de objetivos conduz à mensuração dos mesmos comprometendo os colaboradores na redução do tempo de execução das tarefas; na introdução consolidada de produtos no mercado e no aumento da sua capacitação e competências.
  • Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico - permite monitorizar continuamente a organização, girando à volta de quatro questões/visões:
  • Perspectiva Financeira – Como é que aparecemos aos nossos acionistas?
  • Perspectiva de Clientes – Como é que os clientes nos vêem?
  • Perspectiva de processos internos – Em que temos de ser excelentes?
  • Perspectiva de aprendizagem e crescimento – Como podemos melhorar e criar valor?
Responder aos desafios colocados por estas quatro questões permite ajustar continuamente a estratégia e mudá-la quando necessário. A resposta permanente a estas quatro questões permite realizar uma mensuração simultaneamente financeira e não financeira, inerente ao sistema de informação alargado a todos os níveis da organização. Equilibra indicadores externos para acionistas e indicadores internos de processos, inovação, aprendizagem e crescimento; equilibra os resultados do esforço passado e os indicadores dos desempenhos futuros; equilibra indicadores quantificáveis e indicadores subjectivos de desempenho.

Componentes do BSC

Mapa estratégico
Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).
Objetivo estratégico
O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.
Indicador
Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo. Qualquer indicador deve cumprir os seguintes requisitos:
  • Ser claro, transmitir informação clara e confiável sobre o evento a analisar;
  • Fácil de obter, mediante o acesso intuitivo a uma aplicação informática;
  • Coerente com os fins estabelecidos, com a Visão e Missão da organização, medindo e controlando os resultados alcançados;
  • Adequado e oportuno, estando disponível para a tomada de decisão;
  • Ter a sua unidade de medida correctamente identificada: números absolutos (n.º), percentagens (taxas de crescimento, pesos) (%), dias, horas, valores ...;
  • Ter um responsável designado capaz de actuar sobre os indicadores.
Meta
O nível de desempenho ou a taxa de melhoria necessários.
Plano de ação
Programas de ação-chave necessários para se alcançar os objetivos.

Alternativas ao BSC

Existem diversos modelos conceituais na literatura de administração e contabilidade que se assemelham ou se complementam ao BSC.

Perspectivas no BSC

O BSC decompõe a estratégia de uma maneira lógica, baseando-se em relações de causa e efeito, vetores de desempenho e relação com fatores financeiros.
É decomposto em objetivos, indicadores, metas e iniciativas, nas quatro dimensões de negócio:
  • Financeira;
  • Clientes;
  • Processos internos;
  • Aprendizado e crescimento.

Perspectiva financeira

O BSC deve contar a história da estratégia, começando pelos objetivos financeiros de longo prazo e relacionando-os às ações que precisam ser tomadas em relação às demais perspectivas, para que o desempenho econômico seja alcançado no longo prazo. É necessário a preocupação da empresa na visão do cliente, identificando suas necessidades, anseios e conquistando a fidelidade dos clientes existentes e buscando novos clientes. O principal objetivo de uma empresa é conseguir obter retornos do capital investido, pelo que a vertente financeira assume um papel preponderante. Também no BSC a vertente financeira está presente, sendo os indicadores financeiros fundamentais para concluir acerca das consequências inerentes às ações levadas a cabo pela empresa. A elaboração do BSC deverá funcionar como um estímulo a que as diferentes unidades de negócio da empresa estabeleçam objetivos financeiros, sempre de acordo com a estratégia global da empresa. Os objetivos e indicadores da perspectiva financeira do BSC devem ser definidos tendo em conta a fase em que se encontra a empresa e as suas unidades de negócio. A esta perspectiva poderá também chamar-se perspectiva do acionista, em virtude de serem eles os principais interessados na empresa, procurando a melhor rentabilidade para o capital investido, logo dando uma importância extrema às questões financeiras.

Perspectiva dos clientes

A perspectiva dos clientes do BSC traduz a missão e a estratégia da empresa em objetivos específicos para segmentos focalizados que podem ser comunicados a toda a organização. Além disso, permite a clara identificação e avaliação das propostas de valor dirigidas a esses segmentos.
É inquestionável que cada vez mais as empresas se voltam para o exterior, para os clientes e para o mercado onde estão inseridas, tendo como principal objectivo a satisfação das suas necessidades, sabendo que é esta a única forma de sustentar a rentabilidade no longo prazo. Segundo a perspectiva do cliente, deve ser utilizado um conjunto de indicadores relativos ao mercado, a clientes e a potenciais clientes, devendo estabelecer-se entre eles uma cadeia de relações: quota de mercado; retenção de clientes; aquisição de clientes; satisfação de clientes e rendibilidade de clientes.
Cada vez mais as empresas procuram oferecer aos seus clientes um mix de produto, preço, serviço, relacionamento e imagem, no sentido de ir ao encontro das suas necessidades, procurando conquistá-los e fidelizá-los. Segundo Kaplan e Norton (1996), o conjunto de ofertas de valor deve ser sempre específico e próprio de cada empresa. No entanto, deve incluir factores-chave, que determinam a satisfação dos clientes, nomeadamente o prazo de entrega, a qualidade e o preço.

Perspectiva dos processos internos

Constitui-se na análise dos processos internos da organização, incluindo a identificação dos recursos e das capacidades necessárias para elevar o nível interno de qualidade. Contudo, cada vez mais, os elos entre os processos internos da companhia e os de outras, das companhias colaboradoras, estão muito unidos, a ponto de exigirem que também sejam considerados.
O BSC considera os processos internos de toda a cadeia de valor da empresa e inclui o processo de inovação, de operações e de pós-venda.
O desempenho de qualquer organização perante os clientes é determinado pelos processos, decisões e ações desenvolvidas no seu interior. Na perspectiva do BSC, a empresa deve identificar quais as atividades e quais os processos necessários para assegurar a satisfação das necessidades dos clientes. Os indicadores internos do BSC devem focar-se nos processos internos que terão maior impacto na satisfação dos clientes e também na satisfação dos objectivos financeiros da empresa. Assim, os gestores deverão ser capazes de identificar quais os processos e competências onde a empresa pode obter vantagens competitivas o que lhe permitirá diferenciar-se da concorrência. Estas vantagens competitivas têm origem em diversas actividades que a empresa executa, desde o planejamento, o marketing, a produção, a entrega e acompanhamento pós-venda do seu produto. Kaplan e Norton (1992) consideram que existe um modelo genérico de cadeia de valor pelo qual todas as empresas se podem reger quando da concepção da perspectiva interna do BSC, embora cada empresa tenha um conjunto de actividades específico que leva à criação de valor. Este modelo de cadeia de valor inclui três processos internos principais:
  • Processo de inovação;
  • O processo operacional;
  • O processo de serviço pós-venda.
O processo de inovação é um processo de pesquisa das necessidades dos clientes e de criação de produtos/serviços para os satisfazer.
O processo operacional está relacionado com a produção de produtos/serviços que existem na empresa e a consequente entrega aos clientes. O serviço pós-venda consiste no serviço que é prestado ao cliente após a venda do produto.

Perspectiva do aprendizado e crescimento

Reunião de treino numa empresa de ecodesign do Rio de JaneiroBrasil. Treinos como esse são muito importantes para a perspectiva de aprendizado e crescimento do BSC.
O objetivo desta perspectiva é oferecer a infraestrutura que possibilita a consecução de objetivos ambiciosos nas outras perspectivas.
A habilidade de uma organização inovar, melhorar e aprender relaciona-se diretamente com seu valor.
Essa perspectiva apresenta objetivos voltados à capacidade dos funcionários, dos sistemas de informação e à motivaçãoempowerment e alinhamento.
Assim, o contributo do Balanced Scorecard (BSC) para os gestores funciona como um sistema de medida multidimensional que os vai auxiliar nas tomadas de decisão da forma mais racional possível, aumentando a transparência e a partilha da informação dentro das Organizações. Com esta ferramenta (BSC) o gestor terá a capacidade de analisar os resultados passados (medidas retrospectivas)e os prováveis resultados futuros (medidas prospectivas)a alcançar, bem como, incorporar os aspectos internos e externos da empresa. O gestor tem noção da importância da informação financeira para a avaliação da empresa, no entanto, esta não é suficiente, pelo que deverá ser realizada uma análise ao nível da informação integrada e sistemática sobre uma panóplia de indicadores relevantes. Esta metodologia do BSC retoma os principios anteriormente desenvolvidos através do designado "Tableau de Bord". Podemos concluir que a Organização deve ser particularmente cuidadosa com aquilo que "mede", ou seja, presume-se que, mais do que avaliar o passado, é importante extrair dos resultados passados conselhos e experiência para o futuro.
Nesta perspectiva do BSC, deve identificar-se qual a infra-estrutura que a empresa deve adoptar para poder crescer e desenvolver-se no longo prazo. Assim sendo, toda a envolvente interna da empresa (trabalhadores, gestores) deve trabalhar em conjunto no processo contínuo de aprendizagem e aperfeiçoamento da organização. Kaplan e Norton (1996) defendem que existem três fontes para a aprendizagem e crescimento da empresa que são as pessoas, os sistemas e os procedimentos organizacionais. A finalidade desta perspectiva do BSC consiste em investir na reciclagem e requalificação dos trabalhadores, na melhoria dos sistemas de informação e no alinhamento de procedimentos e rotinas da empresa.
O BSC deve procurar:
  • Só conter a informação necessária e suficiente, tanto em qualidade como em quantidade, tendo em consideração os resultados a obter;
  • Ser concebido de forma estrutural, em cascata, agregando as variáveis e/ou indicadores chave desde o nível mais elementar ao nível mais alto, de modo a ir agregando indicadores até chegar aos mais resumidos, ou seja, às variáveis chave de cada área de responsabilidade;
  • Destacar o que realmente é relevante para a tomada de decisão;
  • Utilizar a representação gráfica para as variáveis chave e/ou indicadores chave de apoio à tomada de decisão para melhorar a percepção;
  • Conceber de forma normalizada para facilitar a leitura e interpretação em todos os níveis na organização.

Etapas de modelagem do BSC

Etapa 1 - Arquitetura do programa de medição
O grande objetivo desta etapa é promover uma compreensão e uma análise crítica dos direcionadores de negócio e da visão de futuro. Um segundo objetivo é resgatar as diretrizes estratégicas, analisando sua coerência com os direcionadores de negócio e visão de futuro.
Etapa 2 - Inter-relacionamento de objetivos estratégicos
As atividades desta etapa implicam alocar os objetivos estratégicos nas quatro dimensões do BSC, correlacionando-as entre si. Nesse processo poderão ou não surgir lacunas no inter-relacionamento, que deverão ser eliminadas ou preenchidas a partir de novas discussões e análises do planejamento estratégico da organização.
Etapa 3 - Escolha e elaboração dos indicadores
O objetivo essencial da seleção de indicadores específicos para o BSC é a identificação dos indicadores que melhor comuniquem o significado da estratégia que foi estabelecida.
Etapa 4 - Elaboração do plano de implementação
Uma vez definidos os indicadores associados aos diferentes objetivos estratégicos, definam-se metas, planos de ação e responsáveis, a fim de direcionar a implementação da estratégia.
Um projeto típico de formulação e implantação de um BSC pode durar 16 semanas, porém nem todo esse tempo é ocupado com as atividades do BSC. Grande parte do tempo é determinado pela disponibilidade dos executivos para entrevistasworkshops e reuniões.

Benefícios do BSC

  • Alinhamento de indicadores de resultado com indicadores de tendência;
  • O BSC considera diferentes grupos de interesse na análise e execução da estratégia;
  • Comunicação da estratégia;
  • O BSC é direcionado e focado nas ações;
  • O BSC é um instrumento flexível e considera o planejamento estratégico um ser vivo a ser testado e monitorado continuamente;
  • Alinhamento da organização com a estratégia;
  • Promove a sinergia organizacional;
  • Constrói um sistema de gestão estratégica e vincula a estratégia com planejamento e orçamento

Crítica ao BSC

  • Alguns usuários confundem os fins com os meios. O BSC é um meio de promover a estratégia;
  • Na vida real, a associação entre causa e efeito que o BSC prega, raramente é clara o suficiente. Na maioria das situações, devemos nos contentar em incluir a maioria das medidas certas no BSC, sem tentar imaginar qual é a relação entre elas;
  • Pontos fracos do BSC:
    • Relações de causa e efeito unidirecionais e muito simplistas;
    • Não separa causa e efeito no tempo;
    • Ausência de mecanismos para validação;
    • Vínculo entre estratégia e a operação insuficiente;
    • Muito internamente focado;
    • A ausência de uma base histórica suficiente para análise de um indicador pode levar a conclusões imprecisas.

Conclusões

Pode-se dizer que o BSC apresenta uma ordenação de conceitos e ideias preexistentes de uma forma lógica, objetiva e inteligente. Sua correta aplicação implica uma série de benefícios, como integração de medidas financeiras e não-financeiras, comunicação efeedback da estratégia, vínculo da estratégia com planejamento e orçamento, garantia de foco e alinhamento organizacional, entre outros. Entretanto, não pode ser considerado como uma panacéia e como única alternativa para todos os males do planejamento estratégico e da administração estratégica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard

Análise SWOT




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Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégicode uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

Análise SWOT - FOFA - FFOA

Diagrama SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)

Objetivos e vantagens da análise SWOT

Objetivos

  • Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
  • Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
  • Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
  • É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar, mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.

Vantagens/Oportunidades

  • Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral

Aplicação prática


Análise SWOT
Estas análises de cenário se dividem em:
ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos Padronização dos Processos Eliminação de redudância Foco na atividade principal
ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Fiabilidade e Confiança nos dados Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica Redução de erros
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e relacionam-se, quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente importantes para que a empresa rentabilize o que tem de positivo e reduza, através da aplicação de um plano de melhoria, os seus pontos fracos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspetos que podem constituir constrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos delineados para a organização.
Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.
Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, irá facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.
Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.
Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.
Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.
Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.
Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.
Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.
A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.]
A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.


http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT

Uso Eficaz De Indicadores De Recursos Humanos




Artigo interessante, publicado no RH Portal

http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=7qgc42bu7


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Como calcular o Ponto de Equilíbrio






Sabendo do Ponto de Equilíbrio da sua empresa é fundamental na Análise de Custo Volume Lucro 


Como calcular o ponto de equilíbrio é uma ferramenta fundamental de análise financeira utilizada por empresários. Depois de conhecer os custos fixos e variáveis ​​para o produto a sua empresa produz, ou uma boa aproximação deles, você pode usar essa informação para calcular o ponto de equilíbrio da sua empresa. È uma ferramenta popular usado por proprietários de pequenas empresas para determinar o quanto o volume de seu produto que deve vender, a fim de fazer um lucro. É também uma parte importante da análise de custo-volume-lucro. 

Uma coisa é certa. A fim de saber qual é o preço de seu produto, você primeiro tem que saber como calcular ponto de equilíbrio. 

O que é o Ponto de Equilíbrio ? 

O Ponto de equilíbrio de uma empresa é o ponto em que suas vendas cobrem exatamente as suas despesas. A empresa vende unidades suficientes do seu produto para cobrir as suas despesas sem fazer lucro ou tomar uma perda. Se ele vende mais, então faz um lucro. Por outro lado, se vende menos, leva-se uma perda. 

Para calcular ponto de equilíbrio da empresa em volume de vendas, você precisa saber os valores das três variáveis​​. Essas três variáveis ​​são os 

  • custos fixos, 
  • custos variáveis​​,
  • e o preço do produto. 
Os custos fixos são aqueles que não mudam com o nível de vendas, tais como sobrecarga. Os custos variáveis ​​são aqueles que mudam com o nível de vendas, tais como o custo das mercadorias vendidas. O preço do produto foi definido pela empresa através do olhar para o custo de atacado do produto, ou o custo de fabricação do produto, e marcá-lo para cima.

Como calcular o Ponto de Equilíbrio

Para calcular ponto de equilíbrio de sua empresa, use a seguinte fórmula: 

Custos Fixos / Preço - Custos Variáveis ​​= Ponto de Equilíbrio em Unidades 

Nesta fórmula, os custos fixos são apresentados como um total - total dos custos fixos para a empresa. Basicamente, isso significa  a sobrecarga total para a empresa. Preço e variáveis ​​de custos, no entanto, são apresentados como custos unitários - o preço de cada produto vendido e o custo variável para essa unidade do produto. O denominador da equação dos custos, preços menos variáveis, é chamado de margem de contribuição. Em outras palavras, esta é a quantidade, por unidade de produto vendido, que a empresa pode contribuir para o pagamento de seus custos fixos. 

Um Exemplo de Ponto de Equilíbrio Ponto 

Empresa XYZ calculou que tem custos fixos que consistem em sua locação, a depreciação de seus ativos, os salários dos executivos, e impostos sobre a propriedade. Os custos fixos somam  $ 60.000. 

Seus custos variáveis ​​associados com a produção  são matéria-prima, mão de obra da fábrica, e as comissões de vendas. Os custos variáveis ​​foram calculados em  $ 0,80 por unidade. O preço é de $ 2,00 cada. 

Perante esta informação, podemos calcular o ponto de equilíbrio para o produto da empresa XYZ. 

Custos Fixos / Preço - Custos Variáveis 

60 mil $ / 2,00 $ - 0,80 $ = 50.000 unidades 

A Empresa XYZ possui para produzir e vender 50 mil unidades, a fim de cobrir as suas despesas totais, fixos e variáveis​​. Neste nível de vendas, eles vão fazer nenhum lucro, só o equilíbrio ( breakeven). 

O que acontece com o ponto de equilíbrio se as vendas mudam? 

E se mudar de suas vendas? Por exemplo, se a economia está em recessão, as vendas podem cair. Se cair a venda, então você não vai vender o suficiente para fazer o seu ponto de equilíbrio. No exemplo da Empresa XYZ , você não pode vender as 50.000 unidades necessárias para o breakeven. Nesse caso, você não seria capaz de pagar todas as suas despesas. O que você pode fazer nesta situação? 

Se você olhar para a fórmula de equilíbrio, você pode ver que existem duas soluções. Você pode aumentar o preço de seu produto ou você pode encontrar maneiras de reduzir seus custos, os fixos e / ou seus custos variáveis. 

Vamos dizer que você encontrar uma maneira de reduzir o custo das suas despesas gerais ou custos fixos, reduzindo o seu próprio salário de $ 10.000. Isso faz com que seus custos fixos vão cair de $ 60.000 para  $ 50.000. O ponto de equilíbrio é, mantendo as outras variáveis ​​do mesmo,: 

$ 50.000 / $ 2,00-0,80 $ = 41.666 unidades 

Previsivelmente, cortando seus custos fixos faz cair o seu ponto de equilíbrio. 

Se você reduzir seus custos variáveis​​, reduzindo seus custos de mercadorias vendidas a  $ 0,60 por unidade, então o seu ponto de equilíbrio, mantendo as outras variáveis ​​do mesmo, torna-se: 

60 mil $ / 2,00$-$ 0,60 = 42.857 unidades 

A partir desta análise, é possível ver que, se você pode reduzir os custos variáveis​​, você pode baixar o seu ponto de equilíbrio, sem ter que aumentar o seu preço. 

Relacionamentos entre os custos fixos, custos variáveis​​, preço e volume 

Como o proprietário de uma pequena empresa, você pode ver que qualquer decisão que você faz sobre preços de seu produto, os custos incorridos na sua empresa, e o volume resultante que você vende são inter-relacionados. Calcular o ponto de equilíbrio é apenas um componente de análise de custo-volume-lucro. 

Você também tem que considerar como você aloca os custos em sua empresa - os custos diretos e indiretos - que contribuem para a sobrecarga.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As 5 tarefas da Gestão - afinal ser Gestor é uma profissão como qualquer outra




1. Definir Metas / Objetivos
Metas. Há bibliotecas inteiras sobre este assunto, mas no dia a dia enfrentamos enormes dificuldades para explicar o que é uma meta, grandes esforços dados para traduzir estas metas para os nossos pares e colaboradores e a eterna briga para cumprir o que definimos como meta.
Exemplos de metas podem ser a meta de faturamento (venda ), a realização sucedida de um determinado projeto, a contratação de um funcionário, a realização de um curso universitário, a redução de custos e outros mais.
Tem metas boas e metas ruins.
Um exemplo:  queremos aumentar o faturamento !´È uma meta ? Sim, é. Porém uma meta com pouca carne nos ossos - portanto uma meta ruim.
A base é que na definição de uma meta devemos seguir um procedimento padrão: A regra S.M.A.R.T.
S.M.A.R.T. ( sigla Inglês ) para
Specific => Específico
A meta deve estar claramente definida, para que não haver dúvidas de nenhuma parte envolvida. No nosso exemplo do aumento de faturamento falta esta parte:
Onde ? Em qual região ?
Com qual produto/serviço ?
Em qual nicho, quais clientes ?
Em quanto ? x% ? y $$ ?
Se a meta não está clara, como que vamos saber se ela for cumprida ?
Measurable => Mensurável
Para poder controlar alguma meta, precisamos um indicador. Um norte, que nós orienta, que nós dê um feedback se estamos indo bem ou não.
Mensurações podem ter aspectos de quantidade ( por exemplo $, %...) ou aspectos de qualidade. Os últimos tendem ser mais subjetivos - o que é ruim para um perfeito alinhamento de todos os envolvidos. Nesta questão nós ajuda uma outra ferramenta ( cuja não será objetivo de uma exploração e explicação neste artigo ) - a comparação em pares.
Qualidade de vida, beleza, segurança por exemplo são aspectos qualitativos. Cada pessoa tem um outro entendimento. Para obter um alinhamento comun, devemos desdobrar estes aspectos em elementos. Um outro artigo vai explorar esta ferramenta mais em detalhe.  

Actionable  => "factível"
Fonte de falha: As vezes, devido uma certa pressão ou ansiedade, não estamos prestando a devida atenção neste requisito.
A tarefa é factível, dar para fazer ? Queremos aumentar o faturamento na Lua - temos os recursos para isto acontecer ?
Voltando ao exemplo do faturamento: Tem mercado para este produto ? O produto tem futuro ? Somos competitivos ?....
Nesta parte precisamos analisar bem aqueles recursos disponíveis e aqueles necessários.
Realistic  => realistico
Pode ser facilmente confundido com o requisito "factível". Mas no exemplo do aumento do faturamento: vamos aumentar em 5,10, 25 ou 80 % Vamos querer fazer tudo de uma vez só ou fatiar o boi em padaços ??
Timebound  => vinculado ao um prazo
Sem prazos estamos deixando o cumprimento muito "solto" e os esforços talvez não evoluam e ocorrem na devida velocidade.
Até quando exatamente queremos que esta meta esteja cumprida ? Ano,Mês,semana,dia - e as vezes: até que horas ??
  
2. Controlar Metas / Objetivos
A melhor meta não si cumpre sozinha - precisa ter um instrumento de contrôle para acompanhar a evolução e se for necessário, tomar providências para que o trem voltará aos trechos.
sem sistema de indicadores não teremos um contrôle - a arte é não exagerar na intensidade, ou seja: ninguem gosta de ser controlado de 10 em 10 minutos. Porém a necessidade de aplicar contrôles deve ser aceita por todos os envolvidos. Cabe ao Gestor manter um bom senso - também como na maneira de como fazer o feedback.
3. Desenvolver Pessoas
Pessoas - benção ou maldição ? Se a pessoa falhar quase que sempre é a culpa do Gestor. Ele que não selecionou osmembros da equipe, colocando cada um conforme as suas habilidades e comportamentos no devido lugar.
Muitos gestores focam demais nos pontos fracos, querendo eliminar estas deficiências e transformar o funcionário em um superhomem.
Eu particularmente creio que deveriamos focar muito mais nos pontos fortes de cada um.
O Ayrton Senna por exemplo também jogava tênis e futebol. Mas jamais teria chegado ao topo da fôrmula 1 focando nos seus pontos fracos ( ou menos desenvolvidos ).
Ou seja: ou gestor deve conhecer o funcionário dele em relação ao talento, habilidade, ambição etc. e FORMAR e DESENVOLVER o mesmo.Criar um CHAMPION - mas cuidado para não ter só estrelas ao bordo.....
4. Organizar o trabalho das Pessoas
Como gestor, sempre devemos estar lembrado que a "mão de obra" é um recurso que tem valor. Valor econômico e também um valor ético. Não podemos desperdiciar coloeste recurso.
Valor ético:será que existe gestores que si suprendem com funcionários desmotivados ? Se colocar um funcionário com uma determinada qualificação em tarefas muito acima ou muito abaixo da qualificação dele e por cima sem acompanhamento e feedback - desmotivação e falha no projeto é programado !
Vale para o Gestor a pergunta de contrôle: O resultado/desempenho obtido valeu o salário que pago ?
5. Organizar o trabalho próprio
O gestor deve si lembrar sempre: ele também responde no fim do dia para alguem: o diretor, presidente, acionista, a sociedade, um pais etc.
Vale a mesma pergunta do item 4: Eu mereci o meu salário hoje ?? Ou fiz coisas que um outro poderia/deveria ter feito e com isto deixei de fazer o meu dever ?